Agricultura Digital: tecnologia desenvolvendo a agricultura familiar
A agricultura digital surge com a última revolução industrial, onde celulares, smartphones e a internet se tornaram ferramentas básicas de trabalho e saíram da classificação de artigos de luxo, o que facilitou o acesso à informação de qualquer tipo e comunicação entre pessoas.
Pessoas e informação de qualquer lugar e momento, formando conhecimento e sabedoria que são aplicados na gestão da propriedade, cultura, variações sazonais, solo, clima, fornecedores ou compradores.
Também chamada de "agricultura inteligente" ou "e-agricultura", a agricultura digital não se limita somente a agricultura de precisão.
Agricultura digital atua agregando valor em toda cadeia produtiva - antes, durante e depois da produção. Tecnologias como mapa de cálculo de rendimento, sistema de orientação GPS e GNSS, variação em taxas de aplicações, são classificadas como agricultura de precisão e agricultura digital.
Tecnologias digitas como plataformas de comércio online (e-commerce), serviços de extensão (e-ATER ou ATER digital), registro online de insumos/fornecedores/compradores, sistemas de rastreamento, aplicativos de aluguel de trator, etc. são considerados como agricultura digital, mas não agricultura de precisão.
Contexto histórico
O potencial das tecnologias digitais aplicadas na agricultura é além do imaginado e esperado. Com as mudanças climáticas, surgimento de epidemias e pandemias, métodos insustentáveis de produção e crescimento da população, a Agricultura 4.0 pode causar uma revolução agrícola.
Revoluções agrícolas são períodos de transformações tecnológicas e aumento de produtiva agrícola.
A última e terceira revolução foi a Revolução Verde, que aumentou a produtividade agrícola através da utilização de insumos sintéticos e tecnologia adaptada para aplicação e uso, contudo causa consequências como impactos ambientais e desigualdade social, com políticas voltadas para agricultura de larga escala e dependência de agroquímicos, que degradam o solo e contaminam o meio ambiente. A agricultura digital tem o potencial de encaminhar e solucionar efeitos negativos e colaterais da Revolução Verde.
A diferença entre as revoluções anteriores, é que tecnologias digitais (por exemplo aplicativos para agricultura) afetam todas as partes da cadeia agrícola, inclusive fora da propriedade. As primeiras três revoluções agríolas impactaram principalmente técnicas de produção e tecnologia na propriedade.
Conforme a tecnologia avança e a cultura na propriedade evolui, principalmente o desenvolvimento da unidade produtiva (UP), o papel do agricultor passa a ser a habilidade de analisar informações e menos interações física com pecuária e lavoura.
Mesmo que a agricultura se baseie em evidências da observação, o volume de informação e forma de análise mudou drasticamente com a revolução digital. A quantidade e qualidade de informação observada/coletada e analisada pode aumentar e ser o diferencial para o agricultor e fornecedores de serviços de informação, ou entre agricultores e atores na cadeia de valor agrícola (como supermercados).
Tecnologia (desde robótica, análise de dados, sensores e aplicativos para agricultura):
- Computação em nuvem e análise de grandes dados (big data);
- Inteligência Artificial (IA);
- Aprendizado automatizado;
- Contratos inteligentes e comunicação entre aplicativos (blockchain);
- Internet das Coisas (IoT), que é a combinação entre objetos mecânicos em redes que se comunicam;
- Tecnologia de comunicação digital, como celulares e smartphones;
- Plataformas digitais, como e-commerce, aplicativos auxiliares e websites de extensão, como a ManejeBem e o ManejeChat;
- Tecnologia de agricultura de precisão, incluindo: sensores (de alimentos e de solo), sistemas de orientação e guia (GPS, GNSS, RFID, IoT), tecnologia de taxa de aplicação, controle automático por área, tecnólogia avançada de imagens (imagem de satélite e drone, gradientes de temperatura, fertilidade, umidade e anomalias), máquinas automáticas e robótica agrícola.
Eficiência
- Minimizar e reduzir insumos necessários para dada produtividade;
- Aplicar e utilizar princípios de fisiologia em de forma precisa;
- Facilitar aluguel de maquinário através de serviços de compartilhamento e aluguel;
- Acesso a informação e conhecimento através da ATER digital (serviço de extensão rural online) com suporte remoto ou aplicativos de celular;
- Automação de maquimário com sensores;
- Facilitar acesso a informação de valores praticados no mercado;
- Comparação entre compradores e vendedores;
- Redução de custo de transação com pagamentos digitais;
O Brasil atualmente conta com inúmeras empresas de soluções tecnológicas para o setor e com cerca de trezentas startups de agronegócio, de acordo com o 2o Censo AgTech Startups Brasil, concentradas em quatro principais áreas: (i) Suporte à Decisão; (ii) IoT (Internet das Coisas) & Hardware; (iii) Software de Gestão Agrícola; e (iv) Agricultura de Precisão.
É dessa forma que a ManejeBem pode participar, desenvolvendo a agricultura e toda a cadeia da agricultura junto com o agricultor e a agricultura familiar.
Quando se fala em agricultura, logo se pensa nos grandes produtores. Aqueles que exportam e que tem disponível toda e qualquer solução agro. Mas, a verdade é que a grande maioria são de pequeno porte e se organizam em unidades familiares. Acreditem, são eles que alimentam o mundo! Mas, mesmo com toda a sua importância na cadeia de abastecimento de alimentos, os agricultores sofrem a falta de tecnologia no campo.
Pensando na melhoria da produção destes agricultores, a ManejeBem desenvolveu uma tecnologia, em forma de aplicativo, que visa facilitar a assistência técnica no campo.
A solução, ofertada para cooperativas, agroindústrias e empresas de assistência técnica agrícola visa à melhoria do trabalho de agrônomos e o desenvolvimento sustentável de comunidades rurais.
Além de tornar as operações no campo ainda mais eficiente, mais sustentável e muito mais precisa, o agrônomo terá nas mãos informações valiosas para otimizar todas as etapas produtivas da propriedade. Com a tecnologia, fica muito mais fácil de identificar oportunidades e melhorias no campo. Quais os problemas? Quais as soluções? Que tipo de sistema de irrigação utilizar? Como efetuar a adubação? Como melhorar a gestão da propriedade? O agricultor está pronto para acessar créditos rurais?
Com a ferramenta, que ajuda a responder estas perguntas, fica muito mais fácil de manter o agricultor produtivo e qualificado para os mercados existentes. Aumentando seus lucros!
Como fazemos isso? Através do ManejeChat. Tecnologia que possui um chat direto com o agricultor e um sistema para registro e armazenamento dos atendimentos. Com esta ferramenta, conseguimos aumentar em 300% a capacidade do trabalho de técnicos no campo e elevamos o número de agricultores conectados com uma assistência agrícola diária e de qualidade.
Quer conhecer um pouco mais esta ferramenta? Entre em contato conosco!
Fontes:
https://cuaes.cals.cornell.edu/digital-agriculture/
https://manejebem.com.br/publicacao/novidades/tecnologia-no-campo
http://breakthrough.unglobalcompact.org/disruptive-technologies/digital-agriculture/
http://www.fao.org/digital-agriculture/en/
http://agriculture.vic.gov.au/agriculture/digital-agriculture/about