Pequenas lesões de cor castanha aparecem no fruto e de 3 a 5 dias após o surgimento, nota-se uma camada esbranquiçada (tipo pó) sobre a lesão. Com 10 a 15 dias esta doença pode atingir toda a superfície do fruto, com um cheiro característico de peixe.

O superbrotamento é um dos principais sintomas desta doença.

Nas almofadas florais infectadas podem aparecer flores anormais e vassouras vegetativas. Os frutos formados nestes casos ficam com formato parecido com cenoura ou morango. Frutos adultos também podem apresentar amarelecimento precoce sem sintomas necróticos. Em casos mais graves, dentro dos frutos é encontrada uma podridão dura, deixando as amêndoas completamente “grudadas” com o crescimento do fungo na sua superfície. 

Os sintomas iniciam com amarelecimento das folhas, depois se torna marrom, seguida de murchamento e secagem dos galhos ou da planta inteira. As folhas pendem, enrolando, secando e permanecendo aderidas ao tronco por algumas semanas, mesmo após sua morte. O caule apresenta cancros e lesões necróticas. A disseminação desta doença é feita pelo inseto  Xyleborus ssp. (coleobroca) ou por ferimentos deixados no ato da poda, desbrota e capina. 

É um ectoparasita do sistema radicular, que causa redução do crescimento dela. Pode causar morte das hastes e da planta inteira.

As formigas provocam cortes das folhas e pode provocar a desfolha completa da planta em pouco tempo. 

Os adultos fazem a postura nos frutos. As larvas penetram no fruto e alimentam-se do seu interior, podendo destruí-lo completamente. Além da destruição de tecidos dos frutos, o ataque da praga causa perda da qualidade e menor tempo de prateleira. 

A praga ao se alimentar, injeta toxinas nas plantas causando má formação das folhas e frutos, crescimento apical encarquilhado, seca e queda das flores. Pode ocorrer a presença de fumagina.

As lagartas vivem em laranjas verdes ou maduras. Os frutos afetados ainda verde ficam amarelados e caem. Em frutos maduros,  obseva-se uma depressão de cor marrom escuro. Neste orifício de penetração da lagarta é possível observar secreções, que endurecem e ficam grudadas na casca do fruto.

Muitos citricultores confundem as lesões provocadas pelo bicho furão com aquelas decorrentes da ação de moscas das frutas. A diferença é a ocorrem de dessas secreção em forma de grânulos da polpa deteriorada (dejeções da lagarta do bicho furão). O local do fruto atacado pela mosca fica mole e apodrecido.

Insetos são encontrados na face inferior das folhas. Devido a alimentação do tripes, as folhas apresentam manchas amarelas e cloróticas que se tornam marrons posteriormente. Ataque severo pode provocar queda das folhas. Pode atacar frutos no ínicio do desenvolvimento, deixando os murchos, secos e com as amêndoas reduzidas.

A praga destroi as amêndoas do cacau e provoca danos severos em palmáceas. Além disso, prejudica a qualidade de grãos armazenados e torna o produto inadequado para consumo.