Em plantas jovens os sintomas aparecem inicialmente na forma de estrias perto da ponta da folha e margens de coloração verde-claro a cinza-esverdeada. Essas lesões se juntam e tornam-se branco-amarelada com bordas onduladas. As folhas afetadas tornam-se esbranquiçada ou acinzentada e depois morrem. Também afeta as bainhas das folhas e colmos de cultivares mais susceptíveis. Ocorre infecção por toda a planta que resulta na dessecação e murcha de folhas e morte, logo após o transplante de mudas. Já em plantas mais velhas, as folhas ficam amarelas e depois morrem.

ARROZ SEQUEIRO

Os sintomas iniciais ocorrem na bainha da folha, próximo do nível do solo, de 4 a 6 semanas ates de formar espigas. Depois atinge o colmo, dobrando as plantas (acamamento) e o chochamento dos grãos. As estruturas negras do fungo podem ser visualizadas nas partes da planta afetadas.

ARROZ IRRIGADO

Os sintomas iniciais ocorrem na bainha da folha, na altura da lâmina de água, após o estádio de perfilhamento).  Depois atinge o colmo, dobrando as plantas (acamamento) e o chochamento dos grãos. 

FOLHAS

O sintoma inicial nas folhas é a presença de pequenos pontos de cor marrom que aumentam de tamanho. Formam manchas de ovais, as extremidades são agudas e crescem no sentido da nervura. A margem destas lesões maiores é marrom e o centro cinza ou esbranquiçado. No centro das manchas, às vezes, é possível visualizar as estruturas do fungo. A borda das manchas é irregular, pode tomar quase toda a folha e em condições favoráveis, causam a morte das folhas e, muitas vezes, da planta inteira.        

COLMO E NÓS

Nos entrenós do colmo são observadas manchas ovais, de coloração escura, centro cinza e bordos marrom-avermelhados, que crescem no sentido do colmo e podem atingir grandes áreas. A infecção do nó da base da panícula é conhecida como brusone do pescoço; uma lesão marrom circunda a região nodal e provoca estrangulamento da mesma.

PANÍCULAS 

Nas panículas ocorrem redução do peso dos grãos e quebra da panícula na região do pescoço. As panículas ficam esbranquiçadas e o patógeno pode atingir também as sementes.

Descoloração branca da ponta das folhas, distorções foliares, subdesenvolvimento das plantas, panículas pequenas, deformação e menor número de grãos, amadurecimento tardio, entre outros. No campo, os sintomas da doença são evidenciados na fase adulta das plantas.

A doença é observada nos grãos, ocorre a formação de uma massa arredondada de coloração que varia de verde a laranja. Esta massa apresenta aspecto que aparenta ser coberto de pó e pode ser de tamanho variável. Pode também se manifestar como uma massa de tamanho reduzido contida pelas glumelas.

Pode ser inicialmente identificado nas bordas das folhas ou nas extremidades de folhas mais velhas. No início há o aparecimento de manchas de coloração verde-oliva sem margens bem definidas. As lesões na região afetada evoluem formando sucessões de faixas que possuem o mesmo centro, com alternância das cores marrom-clara e escura.

Lesões menores podem unir-se e pode ocorrer a morte da área foliar afetada. Em casos mais graves pode ocorrer paralisia no crescimento das plantas durante o estágio de emborrachamento, afetando a quantidade e a qualidade dos grãos em formação nesta fase. 

FOLHAS: Nas folhas há o aparecimento de manchas de formato oval e coloração castanho-escura com bordas lisas. Quando forma manchas maiores, desenvolve-se um centro mais claro, acinzentado. Nos grãos, manchas marrom-escuras muitas vezes se unem e cobrem as glumas.

SEMENTE: As sementes são infectadas apresentam redução na germinação e, em geral, os grãos manchados causam perdas no rendimento de grãos no beneficiamento.

Em culturas irrigadas, a mancha pode ser visualizada próximo à linha da água, na bainha e no colmo. Caracterizada por manchas arredondadas, de coloração branco-acinzentada e bordas bem definidas de cor marrom. Em casos mais graves, observam-se manchas semelhantes nas folhas com aspecto irregular. Pode ocorrer a seca parcial ou total das folhas e acamamento da planta. 

Manchas estreitas e marrons nas folhas. As manchas possuem formato alongado e estreito, não atingindo mais do que 1 ou 2 espaços entre as nervuras da folha. As lesões possuem colorações pardo-avermelhadas, podem ocorrer em grande número numa mesma folha. Sintomas similares ocorrem nas bainhas, pedicelos e glumelas quando ocorrem ataques severos. Em plantas afetadas pela doença pode haver uma alta porcentagem de grãos vãos. Pode causar amadurecimento prematuro dos grãos e acamado das plantas.

Inicialmente as panículas emergem com grãos manchados de coloração marrom-avermelhada surgindo na extremidade apical e se espalhando por todo o grão.  O fungo produz colônias sobre sementes com estruturas de cor branca ou cinza.

Quando o ataque ocorre após a emergência das panículas, as manchas típicas aparecem com o centro claro durante a formação dos grãos.  Quando em condição de alta umidade pode ser visualizado uma massa composta por estruturas de reprodução do fungo sobre as manchas. Quando o ataque é severo, os grãos podem se apresentar parcialmente formados.